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Aumenta para 36 o número de mortos em ataques de grupo rebelde ugandês

Aumentou para 36 o número de mortos no nordeste da República Democrática do Congo (RDCongo), em dois ataques atribuídos ao grupo rebelde ugandês Forças Democráticas Aliadas, de acordo com a última avaliação feita pelas autoridades locais.

Aumenta para 36 o número de mortos em ataques de grupo rebelde ugandês
Notícias ao Minuto

19:09 - 29/01/20 por Lusa

Mundo RDCongo

"Vinte e dois outros corpos de civis acabam de ser encontrados, [com sinais de terem sido] esfaqueados até à morte. Isso aumenta [o balanço] para 36 mortos", afirmou o administrador político do território de Beni, Donat Kibwana, citado pela agência France-Presse.

Os ataques atingiram as cidades de Mazingi e Eringeti, no território de Beni, segundo o porta-voz das Forças Armadas da RDCongo, Mak Hazukay, citado pela agência Efe.

Segundo Hazukay, o primeiro ataque, em Mazingi, ocorreu de manhã e matou 14 civis.

"Fomos informados tarde e o inimigo já tinha fugido. As nossas forças no terreno estão a tentar restaurar a confiança e perseguir esses atacantes", acrescentou o porta-voz, que explicou que os atacantes invadiram várias casas e atacaram os aldeões com facas.

De acordo com o porta-voz, o segundo ataque, em Eringeti, resultou na morte de um pastor, embora o responsável tenha explicado que não tinha "informação suficiente" sobre o episódio.

Os dois ataques ocorreram num momento em que a situação de segurança no território de Beni parecia estar a regressar ao normal, após uma onda de violência que matou mais de cem pessoas no espaço de um mês.

Perante a impossibilidade de conter os ataques e de um crescente descontentamento da população, o Exército e a missão da ONU na RDCongo, a Monusco, decidiram coordenar as suas operações contra os grupos que atacam a região.

As Forças Democráticas Aliadas (ADF) foram criadas como um movimento rebelde muçulmano ugandês e têm sede no leste da RDCongo, onde estão há cerca de 25 anos, conduzindo ataques a civis em áreas remotas e de difícil acesso para as forças de segurança.

Desde outubro que o exército congolês tem desenvolvido operações militares contra as ADF e outros grupos armados na região, o que provocou uma resposta por parte destas milícias.

A presença das ADF e os seus ataques em Beni levaram a uma onda de contestação contra a Monusco, com os congoleses a acusarem esta força de inação perante a atividade dos grupos armados.

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