Os Estados Unidos confirmaram que 50 dos seus militares sofreram traumatismos cranianos depois do ataque com mísseis na base iraquiana onde se encontravam. O ataque foi levado a cabo pelo Irão como forma de retaliação pelo ataque com drone que matou o general Soleimani.
Donald Trump, pouco depois do ataque, tinha dado conta de que não tinham ocorrido baixas depois do ataque, mas desde então o número de militares afetados já subiu de 34 para 50. O tenente-coronel Thomas Campbell, porta-voz do Pentágono, deu conta, citado pela Sky News, que mais 16 militares tinham sido diagnosticados com os ferimentos. Os sintomas de traumatismo incluem dores de cabeça, tonturas, sensibilidade à luz e náuseas.
Jonathan Hoffman, o porta-voz do Pentágono, citado pelo Guardian, na semana passada, revelou que oito soldados já tinham sido transportados para a Alemanha e para os Estados Unidos.
Recorde-se que confrontado com os relatos das lesões cerebrais, o presidente dos Estados Unidos, desvalorizou: "Ouvi dizer que tinham dores de cabeça. E algumas outras coisas. Mas eu diria que não é muito sério". Na sexta-feira, o comandante nacional de Veteranos, William Schmitz, disse esperar "um pedido de desculpas do presidente (...) pelos comentários desinformados".
O Irão disparou mísseis sobre a base aérea de Al Asad, a 8 de janeiro, como retaliação pela morte do general Qassem Soleimani cinco dias antes num ataque com drones próximo do aeroporto de Bagdad.