Quarteto de Madrid devia debater plano de paz dos EUA para Médio Oriente

A Rússia considera que o plano de paz para o Médio Oriente, que será apresentado hoje pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, deve ser analisado pelo Quarteto de Madrid, formado pelos Estados Unidos, ONU, União Europeia (UE) e Rússia.

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© Reuters

Lusa
28/01/2020 13:40 ‧ 28/01/2020 por Lusa

Mundo

Rússia

claro que eu gostaria muito que o quarteto de mediadores internacionais analisasse esta situação, nomeadamente a Rússia, os Estados Unidos, a ONU, a UE", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros Russo, Sergei Lavrov, numa conferência de imprensa após reunir-se com o seu homólogo do Sudão do Sul, Awut Deng Acuil.

"(Este é) um mecanismo que ficou inativo nos últimos anos e que, em geral, não foi usado para ajudar a encontrar soluções aceitáveis para todas as partes", acrescentou.

Sergei Lavrov disse que os russos desconhecem o acordo que Trump apresentará hoje, porque os Estados Unidos não deram detalhes à Rússia, mas pediu que a posição palestiniana seja levada em consideração e não apenas a israelita.

"Devemos esperar, é claro, pela publicação oficial do texto. Espero que seja tornado público e não permaneça oculto da comunidade internacional. E quando esse texto já estiver publicado, provavelmente a coisa mais importante seja descobrir as posições das partes, incluindo, acima de tudo, a posição dos palestinianos", disse o chefe da diplomacia russa.

Trump revelará o que chamou de "acordo do século" e o fará sem qualquer pretensão de imparcialidade, ao lado do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

A liderança palestiniana não tem contacto com os EUA desde que Trump reconheceu Jerusalém como a capital de Israel em 2017.

De acordo com 'media' locais, o Presidente da Autoridade Nacional Palestiniana, Mahmoud Abbas, rejeitou na segunda-feira um telefonema do Presidente dos EUA para discutir o plano.

Segundo fontes oficiais de Israel citadas pelos 'media' do país, o plano procurará aplicar a soberania israelita a todos os colonatos na Cisjordânia e anexar o vale do Jordão.

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