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Iémen: Rebeldes Huthis tomaram via estratégica a leste de Sanaa

Os rebeldes Huthis do Iémen tomaram no sábado uma via estratégica a leste de Sanaa, prosseguindo a sua ofensiva face às tropas do governo a norte e a leste da capital iemenita, indicaram hoje responsáveis militares lealistas.

Iémen: Rebeldes Huthis tomaram via estratégica a leste de Sanaa
Notícias ao Minuto

15:51 - 27/01/20 por Lusa

Mundo Iémen

As fontes que não quiseram ser identificadas disseram à agência France-Presse que após violentos combates os rebeldes iemenitas se apossaram da estrada que liga Sanaa às províncias de Marib, a leste, e de Jawf, a norte.

Desde 17 de janeiro que os combates recomeçaram a leste de Sanaa após meses de relativa acalmia no país devastado por mais de cinco anos de guerra entre os Huthis, ajudados pelo Irão, e as forças do governo reconhecido internacionalmente, apoiadas desde 2015 por uma coligação militar conduzida pela Arábia Saudita.

"Os Huthis procuram agora ocupar Hazm, capital da província de Jawf, avançando a oeste e a norte da cidade", indicou à AFP um daqueles militares.

A província de Jawf é controlada na sua maioria pelos rebeldes xiitas, mas a sua capital continua nas mãos do governo.

Um outro responsável militar afirmou à AFP que os "Huthis estão hoje a cinco quilómetros da capital de Jawf".

A província de Marib também está em parte sob controlo dos Huthis, mas a capital homónima, situada a 170 quilómetros a leste de Sanaa, é controlada pelas forças governamentais.

Os combates das últimas 48 horas causaram dezenas de mortos e feridos, segundo fontes militares, que não referiram balanços concretos.

Na sexta-feira, o governo reconheceu o avanço dos Huthis, indicando que realizou uma "retirada tática" das suas tropas de algumas posições a leste de Sanaa.

O centro de reflexão International Crisis Group alertou na sexta-feira contra uma "extensão do conflito que terá um efeito devastador nos esforços" para acabar com a guerra.

A guerra já causou dezenas de milhares de mortos, essencialmente civis, segundo várias organizações não-governamentais, e a pior crise humanitária no mundo, de acordo com a ONU.

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