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Rebeldes do Iémen lançam míssil contra quartel saudita

Os rebeldes Huthis do Iémen anunciaram ter lançado hoje um míssil balístico contra um quartel da guarda fronteiriça da Arábia Saudita e afirmaram que o ataque causou "dezenas de mortos e feridos.

Rebeldes do Iémen lançam míssil contra quartel saudita
Notícias ao Minuto

15:21 - 27/12/19 por Lusa

Mundo Huthis

Os Huthis "lançaram um míssil balístico do tipo Badr-1 contra o quartel da Brigada 19 da guarda fronteiriça nacional em Bir Askar, na província de Najran", no sul da Arábia Saudita fronteiriça ao Iémen, disse o porta-voz militar do grupo, Yahya Sarea, num comunicado divulgado na rede social Twitter.

Adiantou que o míssil atingiu o objetivo "de modo preciso" e que "dezenas de soldados sauditas morreram e ficaram feridos" no ataque.

Segundo Sarea, trata-se da "legítima e natural resposta aos crimes do regime saudita, o último dos quais foi o ataque ao mercado Al-Raqw, na província iemenita de Saada".

Um ataque contra o mercado Al-Raqw, na província de Saada, no norte do Iémen, matou na terça-feira 17 civis, 12 dos quais migrantes etíopes, e feriu outras 12 pessoas, segundo a ONU, que condenou o terceiro ataque do género visando a localidade em apenas um mês.

A 22 e 27 de novembro, dois ataques atingiram aquele mercado de Saada, bastião dos rebeldes Huthis, causando cada um 10 mortos, entre os quais migrantes etíopes.

Os ataques ocorrem num período de calma relativa no Iémen, onde um conflito opõe desde meados de 2014 os rebeldes xiitas apoiados pelo Irão às forças governamentais ajudadas desde 2015 por uma coligação militar internacional dirigida pela Arábia Saudita.

A ONU não precisou a origem dos ataques, mas, na quinta-feira, a coligação árabe que apoia o governo do Iémen indicou estar a investigar se houve "danos colaterais" no bombardeamento de terça-feira.

Até ao momento, a coligação não confirmou qualquer ataque hoje contra um dos quartéis da guarda fronteiriça saudita.

A guerra no Iémen matou dezenas de milhares de pessoas, essencialmente civis, segundo diversas organizações humanitárias.

O conflito causou ainda milhões de deslocados e a pior crise humanitário no mundo, de acordo com a ONU.

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