Entre os dez acusados julgados neste caso, só quatro compareceram em tribunal. Os outros, em fuga, foram condenados à revelia.
No dia 24 de novembro de 2015, um tunisino fez-se explodir num autocarro que transportava membros da segurança presidencial, provocando 12 mortos e 20 feridos.
Na sexta-feira à noite, "o tribunal anunciou a pena de morte para oito acusados de participação no atentado contra a guarda presidencial", disse à Agência France-Presse um adjunto do procurador da República, Mohsen Dali.
Duas outras pessoas foram condenadas a 10 anos de prisão e a prisão perpétua, acrescentou.
Todos os condenados foram considerados culpados de "homicídio voluntário e de pertencerem a grupos terroristas", segundo Dali, que não deu detalhes sobre a identidade dos envolvidos.
A pena de morte está sujeita a uma moratória desde 1991 na Tunísia.
Em fevereiro de 2019, a justiça condenou a prisão perpétua sete pessoas consideradas culpadas de outros atentados ocorridos em 2015, um no museu do Bardo, em Tunes, e outro numa zona turística, em Sousse, que fizeram no total 60 mortos.