Pena de morte para acusados em atentado em 2015 a autocarro na Tunísia

A justiça tunisina condenou oito pessoas à pena de morte no julgamento do atentado contra um autocarro da guarda presidencial em Tunes, em 2015, um ataque reivindicado pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico.

Pena de morte para acusados em atentado em 2015 a autocarro na Tunísia

© Reuters

Lusa
18/01/2020 16:39 ‧ 18/01/2020 por Lusa

Mundo

Tunísia

Entre os dez acusados julgados neste caso, só quatro compareceram em tribunal. Os outros, em fuga, foram condenados à revelia.

No dia 24 de novembro de 2015, um tunisino fez-se explodir num autocarro que transportava membros da segurança presidencial, provocando 12 mortos e 20 feridos.

Na sexta-feira à noite, "o tribunal anunciou a pena de morte para oito acusados de participação no atentado contra a guarda presidencial", disse à Agência France-Presse um adjunto do procurador da República, Mohsen Dali.

Duas outras pessoas foram condenadas a 10 anos de prisão e a prisão perpétua, acrescentou.

Todos os condenados foram considerados culpados de "homicídio voluntário e de pertencerem a grupos terroristas", segundo Dali, que não deu detalhes sobre a identidade dos envolvidos.

A pena de morte está sujeita a uma moratória desde 1991 na Tunísia.

Em fevereiro de 2019, a justiça condenou a prisão perpétua sete pessoas consideradas culpadas de outros atentados ocorridos em 2015, um no museu do Bardo, em Tunes, e outro numa zona turística, em Sousse, que fizeram no total 60 mortos.

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