França e Itália condenam ataques iranianos e pedem "desescalada"

França e Itália juntaram-se hoje a outros países europeus na condenação dos ataques iranianos contra bases militares no Iraque onde se encontram estacionadas forças norte-americanas e apelaram à "desescalada".

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Lusa
08/01/2020 11:31 ‧ 08/01/2020 por Lusa

Mundo

EUA/Irão

 

"A França condena os ataques conduzidos esta noite pelo Irão no Iraque contra forças da Coligação contra o Daesh [acrónimo em árabe do grupo extremista Estado Islâmico] (...). A prioridade é mais do que nunca a desescalada. O ciclo de violência deve ser interrompido", disse o chefe da diplomacia francesa, Jean-Yves Le Drian, num comunicado.

O Governo italiano também condenou os ataques e apelou, em comunicado, a um alívio das tensões, pedindo aos seus aliados europeus que trabalhem no diálogo.

Também Berlim e Londres já condenaram hoje os ataques iranianos.

"Agora é decisivo não deixarmos esta espiral crescer ainda mais", disse a ministra da Defesa do Governo alemão, Annegret Kram-Karrenbauer, à estação de televisão pública alemã ARD.

A ministra alemã sublinhou que "antes de mais é preciso que os iranianos não provoquem uma nova escalada".

"Condenamos o ataque às bases militares iraquianas que abrigam as forças da coligação, entre as quais britânicos", disse por seu lado o ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, Dominic Raab, expressando preocupação com "as informações sobre o uso de mísseis balísticos".

Mais de uma dúzia de mísseis iranianos foram lançados na quarta-feira de madrugada contra duas bases iraquianas, em Ain al-Assad e Arbil, que albergam tropas norte-americanas.

Esta ação foi assumida pelos Guardas da Revolução iranianos como uma "operação de vingança" da morte do general Qassem Soleimani, comandante da força de elite Al-Quds, que morreu na sexta-feira num ataque aéreo em Bagdade, capital do Iraque, ordenado pelo Presidente dos EUA, Donald Trump.

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