Finlândia quer nova semana de trabalho de quatro dias e seis horas/dia?
Sanna Marin, a nova primeira-ministra do país, defendeu que os trabalhadores devem passar mais tempo com a família. Certo? Certo. Mas fê-lo quando ainda não governava o país, sendo que a medida não consta do programa do seu executivo.
© Reuters
Mundo Trabalho
"Acredito que as pessoas merecem passar mais tempo com as suas famílias, com os que amam, com os seus hobbies e outros aspetos da vida, como a cultura". Esta foi a declaração atribuída à primeira-ministra finlandesa e posta esta segunda-feira a circular pelo Daily Mail, que assim sustentava a proposta de uma 'nova' semana de trabalho de apenas quatro dias por semana e seis horas por dia na Finlândia.
No entanto, esta terça-feira chega o esclarecimento. Efetivamente a frase pertence a Sanna Marin, mas data de há cinco meses, quando a agora primeira-ministra ainda não estava ao comando dos destinos daquele país. "Este pode ser o próximo passo para nós na vida dos trabalhadores", acrescentava ainda na altura a governante. No entanto, a intenção de reformular a semana de trabalho na Finlândia, que atualmente corresponde a cinco dias por semana e oito horas por dia, não consta do programa do executivo de Sanna Marin.
Recorde-se que, no passado mês de dezembro, a à data ministra dos Transportes da Finlândia, Sanna Marin, de 34 anos, foi escolhida para ser a próxima primeira-ministra do país. É a pessoa mais nova de sempre - e terceira mulher - a ocupar o cargo.
A nomeação de Sanna Marin, que lidera uma coligação governamental de centro-esquerda composta por cinco partidos, foi aprovada no Eduskunta (designação original do parlamento finlandês) com 99 votos favoráveis e 70 contra.
[Notícia atualizada às 10h30 de dia 07/01/2020]
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