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"EUA tinham o direito de se defenderem", diz Benjamin Netanyahu

Os Estados Unidos tinham o "direito" de "se defenderem" ao realizarem um ataque contra o general iraniano Qassem Soleimani, comentou hoje o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, felicitando o presidente norte-americano, Donald Trump.

"EUA tinham o direito de se defenderem", diz Benjamin Netanyahu
Notícias ao Minuto

13:40 - 03/01/20 por Lusa

Mundo Israel

"Tal como Israel tem o direito de se defender, os Estados Unidos têm exatamente o mesmo direito. Qassem Soleimani é responsável pela morte de cidadãos norte-americanos e outros inocentes e planeava novos ataques", afirmou Netanyahu numa declaração divulgada pelos seus serviços.

O presidente Trump "agiu com rapidez, força e sem hesitação", adiantou o chefe do governo israelita em funções, que interrompeu hoje a sua viagem oficial à Grécia para regressar a Israel na sequência da morte do general iraniano.

"Israel está com os Estados Unidos na sua luta pela paz, segurança e no seu direito à autodefesa", disse ainda.

Soleimani comandava a força al-Quds, encarregada das operações no exterior dos Guardiães da Revolução, tropa de elite do exército iraniano.

O general iraniano foi morto ao início do dia de hoje em Bagdad, num ataque norte-americano que também visou Abu Mehdi al-Muhandis, 'número dois' da coligação de grupos paramilitares pró-iranianos no Iraque, a Hachd al-Chaabi.

Israel já começou a tomar medidas para se proteger de eventuais represálias na sequência daquele ataque dos Estados Unidos.

O exército israelita disse à agência noticiosa espanhola EFE que "após uma avaliação da situação se decidiu encerrar hoje aos visitantes o Monte Hermon (nos montes Golã ocupados à Síria)".

Além de já ter sido alvo de projéteis lançados da Síria, o Monte Hermon encontra-se a poucos quilómetros da fronteira com o Líbano, cujo movimento xiita Hezbollah, grande aliado do Irão, prometeu "a justa punição" responsáveis pela morte do general iraniano.

Media israelitas informaram igualmente que o Ministério dos Negócios Estrangeiros aumentou o nível de segurança em embaixadas e delegações em todo o mundo.

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