O embaixador em Tóquio, Ramazani Bin Kithima, está acusado de vender o edifício da Embaixada, património do Estado, disse à AFP fonte daquele Ministério.
Ordenados a regressar haviam sido já os diplomatas congoleses em Nova Iorque e em Genebra, "depois de se terem iniciado procedimentos disciplinares contra eles", de acordo com uma carta da chefe da diplomacia congolesa, Marie Tumba Nzeza, datada de 04 de dezembro.
O representante permanente da RDCongo junto das Nações Unidas, Ignace Gata Mafita va Lufuta, e o representante em Genebra, Zénon Mukongo Ngay, foram chamados dias antes da votação sobre a renovação do mandato da missão da ONU no país (MONUSCO).
Contactado pela agência de notícias francesa, o Ministério dos Negócios Estrangeiros não especificou as "infrações graves" que pendem sobre os diplomatas.
Segundo a AFP, o embaixador congolês em Tóquio já havia recebido advertências há quase um ano.
Os três embaixadores foram nomeados pelo ex-Presidente Joseph Kabila e foram agora despedidos pelo nova ministra dos Negócios Estrangeiros, familiar do novo chefe de Estado, Felix Tshisekedi.