RDCongo ordena regresso de embaixadores na ONU e no Japão

A República Democrática do Congo (RDCongo) ordenou o regresso de três embaixadores no Japão e nas Nações Unidas na sequência de "infrações graves", apurou a agência de notícias France-Presse (AFP) junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Dois capacetes azuis mortos e 18 feridos em ataques no leste da RD Congo

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Lusa
13/12/2019 07:44 ‧ 13/12/2019 por Lusa

Mundo

RDCongo

O embaixador em Tóquio, Ramazani Bin Kithima, está acusado de vender o edifício da Embaixada, património do Estado, disse à AFP fonte daquele Ministério.

Ordenados a regressar haviam sido já os diplomatas congoleses em Nova Iorque e em Genebra, "depois de se terem iniciado procedimentos disciplinares contra eles", de acordo com uma carta da chefe da diplomacia congolesa, Marie Tumba Nzeza, datada de 04 de dezembro.

O representante permanente da RDCongo junto das Nações Unidas, Ignace Gata Mafita va Lufuta, e o representante em Genebra, Zénon Mukongo Ngay, foram chamados dias antes da votação sobre a renovação do mandato da missão da ONU no país (MONUSCO).

Contactado pela agência de notícias francesa, o Ministério dos Negócios Estrangeiros não especificou as "infrações graves" que pendem sobre os diplomatas.

Segundo a AFP, o embaixador congolês em Tóquio já havia recebido advertências há quase um ano.

Os três embaixadores foram nomeados pelo ex-Presidente Joseph Kabila e foram agora despedidos pelo nova ministra dos Negócios Estrangeiros, familiar do novo chefe de Estado, Felix Tshisekedi.

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