Rei propõe investidura de Pedro Sánchez para primeiro-ministro
Esta quarta-feira foi o segundo e último dia das audiências dos partidos espanhóis com o rei Felipe VI.
© Twitter/ Casa de S.M. el Rey
Mundo Espanha
Felipe VI escolheu - novamente - o líder do PSOE, Pedro Sánchez, para ser investido como primeiro-ministro do governo espanhol. O rei concluiu esta quarta-feira a ronda de audições com os líderes dos partidos políticos sobre a formação do governo.
A informação foi revelada pela líder do Parlamento espanhol Meritxell Batet.
Em reação, Sánchez garantiu: "É uma tarefa que assumo com honra e enorme gratidão".
O candidato à investidura compromete-se a formar um governo progressista e de diálogo. "Existem forças políticas a instalar um bloqueio. O PSOE espera que não haja terceiras eleições. Espanha precisa de um período de estabilidade. O mais importante é o quê e depois o quando", disse.
"Precisamos de grandes acordos de consenso. Será uma tarefa complexa, mas entusiasmante", explicou ao referir que irá chamar os líderes partidários, Pablo Casado, do PP, e Inés Arrimadas, do Ciudadanos, na segunda-feira, bem como com os presidentes das regiões autónomas. Adriana Lastra, a porta-voz socialista, vai reunir-se com todos os partidos.
@sanchezcastejon: Comparezco tras el fin de la ronda de consultas con su majestad el Rey, le he trasladado mi intención de aceptar el encargo que me encomienda, que asumo con honor, responsabilidad y gratitud al conjunto del pueblo español. pic.twitter.com/Y7ottEgJfT
— PSOE (@PSOE) December 11, 2019
Os representantes dos 19 partidos foram recebidos por ordem crescente da sua representatividade, começando com o deputado do Foro Astúrias, Isidro Martínez Oblanca, e terminando com o chefe do Governo em exercício e líder do PSOE , Pedro Sánchez.
Depois de o seu encontro com o rei, Pablo Iglesias, líder do Unidas Podemos, mostrou-se "prudente e ótimista", revelando o desejo de que "haja governo rapidamente". "Seria bom para Espanha que a investidura fosse antes do final do ano", confessou.
PSOE e Unidas Podemos (extrema-esquerda) já têm um pré-acordo de Governo, mas precisam que a ERC (Esquerda Republicana da Catalunha, independentista) se abstenha na votação de investidura e permita a formação do novo executivo.
Recorde-se que um mês depois das eleições legislativas, ainda não há governo em Espanha e neste momento, Sánchez ainda não tem os apoios necessários para ser investido no lugar pelo parlamento.
As negociações arrastam-se há várias semanas, não sendo ainda possível dizer se o novo executivo pode tomar posse antes do fim do ano, como os socialistas gostariam.
[Notícia em atualização]
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