Nova Zelândia. Morreu mais um dos feridos, balanço de mortes sobe para 6

Erupção de vulcão na White Island, na segunda-feira, resultou já em seis mortes confirmadas. Ainda estão desaparecidas oito pessoas, que continuam na ilha, para já inacessível.

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© Twitter/Michael Schade

Anabela Sousa Dantas
10/12/2019 11:02 ‧ 10/12/2019 por Anabela Sousa Dantas

Mundo

Vulcão White Island

A polícia neozelandesa confirmou esta terça-feira a morte de mais uma pessoa em resultado da erupção do vulcão de White Island, na segunda-feira. A vítima mortal era um dos feridos hospitalizados em estado grave, elevando-se assim o número de mortos para seis, numa altura em que estão dadas como desaparecidas oito pessoas.

"A polícia confirma que morreu mais uma pessoa na sequência da erupção na ilha Whakaari/White Island, elevando o balanço de mortes oficial para seis. A pessoa estava a receber tratamento no  Hospital Middlemore", diz o comunicado.

Não foram ainda confirmadas as nacionalidades das vítimas mortais.

Tendo em conta que estão desaparecidas oito pessoas, o número final de mortos deverá situar-se nos 14.

A erupção ocorreu às 14h11 (01h11 em Lisboa) de segunda-feira, ainda de dia, mas a perigosidade da ilha e o facto de ter escurecido ainda não possibilitou a continuação de operações de resgate. As autoridades estão a concentrar esforços, em conjunto com especialistas em geologia, para tentar entrar novamente na ilha e recuperar os corpos das oito pessoas que continuam desaparecidas.

As autoridades de saúde haviam indicado que 31 pessoas estavam hospitalizadas, com 21 pessoas em estado grave, devido às feridas e queimaduras causadas na sequência da erupção, que lançou rochas e uma grande quantidade de cinzas.

"É possível que nem todos os pacientes sobrevivam", disse o porta-voz do Ministério da Saúde, Pete Watson, na mesma conferência de imprensa, onde observou que 27 dos internados sofrem queimaduras em mais de 30% do corpo.

Sublinhe-se que foi aberta uma investigação ao caso, com forte enfoque nos operadores turísticos. "Será analisado se existe um criminoso responsável pelas mortes. Ainda é muito cedo para anunciar", disse John Tims, vice-comissário de polícia da Nova Zelândia.

"Não podemos dizer a 100% que todos estão mortos, mas há fortes indícios de que não resta ninguém vivo na ilha", disse o mesmo responsável, repetindo o que já havia informado na segunda-feira.

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