"Nós não encontramos nenhuma evidência de parcialidade política ou motivação inadequada" que tenha influenciado a decisão de abrir esta investigação, escreve Michael Horowitz, Inspetor Geral do Departamento de Justiça.
Segundo Michael Horowitz, a decisão, tomada com base em informações fornecidas por um parceiro estrangeiro "confiável", cumpriu um "propósito autorizado".
No entanto, o seu relatório aponta que alguns agentes cometeram "erros e omissões", especialmente quando pediram aos tribunais uma luz verde para colocar sob escuta um ex-conselheiro do candidato Trump.
Com base neste último ponto, Donald Trump afirmou que tinha sido confirmada a sua convicção de que tinha sido vítima de uma "tentativa para o derrubar".
"Os detalhes do relatório são muito piores do que eu imaginava. O que aconteceu é uma vergonha. Isto nunca deveria acontecer a nenhum outro presidente", disse Donald Trump.
A investigação aberta pela Polícia Federal dos EUA em julho de 2016 foi atribuída em 2017 a um procurador especial que, após quase dois anos de investigação, concluiu que não tinha provas de conluio entre Moscovo e a equipa de campanha de Donald Trump.
O procurador Robert Mueller, no entanto, descreveu uma série de pressões perturbadoras na sua investigação, alegando que não conseguiu exonerar o presidente de suspeitas de obstrução à justiça.
Durante toda a investigação, o Presidente acusou o FBI de parcialidade, chegando mesmo a acusar os seus agentes de tentarem efetuar um "golpe de estado".