Mooketsi Kgosibodiba foi considerado culpado, em 2017, pela morte do seu patrão, em 2012, no Botsuana e condenado à morte, recorreu da sentença, mas viu o recuso rejeitado em 2018.
"A pena de morte de Mooketsi Kgosibodiba, 44 anos, (...) foi executada hoje às primeiras horas da manhã na prisão central de Gaborone", adiantaram os serviços penitenciários em comunicado.
Trata-se da primeira execução desde as eleições presidenciais de outubro, que reelegeram para novo mandato de cinco anos Mokgweetsi Masisi, do Partido Democrático do Botsuana, formação no poder desde a independência do país em 1966.
As duas execuções anteriores remontam a 2018.
Em outubro, na véspera da tomada de posse do Presidente, a organização Amnistia Internacional tinha a apelado a Mokgweetsi Masisi para que tornasse a abolição da pena de morte como "a sua prioridade número 1".
"A justiça não se consegue executando pessoas e o mundo está a afastar-se dessa forma abjeta e degradante de punição", considerou a AI em comunicado.
"Não há lugar para a pena de morte num país como o Botsuana, que tem desempenhado um importante papel de liderança em questões políticas difíceis, denunciando as violações dos direitos humanos no continente africano", acrescentou a organização.
Segundo a AI, o Botsuana é o único país da África Austral que continua a aplicar regularmente a pena de morte.