Concluídas operações de socorro na Albânia. Sismo fez 49 mortos

As equipas de resgate concluíram as operações de busca porque não esperam encontrar mais sobreviventes do sismo de magnitude 6,4 que abalou a Albânia na terça-feira, causando 49 mortos, disse hoje o primeiro-ministro.

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Lusa
29/11/2019 08:37 ‧ 29/11/2019 por Lusa

Mundo

Albânia

O maior número de mortes (25) foi registado na cidade turística de Durres, na costa do Adriático, seguida pela cidade de Thumana (23) e Kurbin (uma), norte Tirana.

"Entre as últimas vítimas encontradas estão os corpos de uma mulher abraçada aos seus dois gémeos e ao seu filho de sete anos, que estavam nos escombros de um prédio que desabou em Kenete, nos subúrbios de Durres", disse Rama.

De acordo com o primeiro-ministro, 45 pessoas podem estar ainda desaparecidas.

Segundo Edi Rama, em Durres, 877 casas foram destruídas e no distrito de Tirana, onde está localizada a cidade de Thumana, também severamente afetada pelo terremoto, 78 edifícios estão parcialmente danificados ou inabitáveis.

O primeiro-ministro adiantou também que todas as pessoas que passaram as últimas noites em tendas instaladas num campo desportivo em Durres vão ser transferidas para hotéis.

Em declarações à imprensa, Edi Rama disse que enviou hoje cartas a muitos países a pedir ajuda financeira.

"Acabei de enviar cartas aos governos que vão da Alemanha à Austrália, da Grã-Bretanha ao Japão, da Suécia à Malásia, nas quais chamo a atenção para a Albânia", disse Rama, antes de acrescentar que até agora receberam cinco milhões de euros e 1,5 milhões de dólares, uma quantia insuficiente para fazer face aos danos.

O governante indicou que as equipas terminaram as operações de socorro e, por isso, a avaliação dos danos materiais causados pelo sismo vai começar.

Centenas de pequenas réplicas do sismo de terça-feira têm sido sentidas na Albânia, causando o pânico na população, mas não ultrapassaram a magnitude 5 na escala de Richter.

Muitas pessoas em Durres e Tirana voltaram a passar a noite ao ar livre ou refugiados nos seus carros por medo de que os tremores pudessem causar mais danos.

Outros até deixaram a cidade e seguiram para locais mais seguros no leste do país.

Especialistas da Grécia, Itália, Turquia, França, Croácia, Roménia, Kosovo, Sérvia, Montenegro, Macedónia do Norte, Suíça, Israel e Estados Unidos participaram das operações de resgate.

 

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