Juiz impede hospital de desligar máquinas a bebé. Pais têm 10 dias
Médicos norte-americanos acreditam que bebé está a sofrer e que tem condição irreversível, mas pais recusam-se a deixar a filha morrer.
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Mundo Texas
Um juiz do estado norte-americano do Texas impediu um hospital de desligar o suporte de vida a uma bebé de 9 meses, dando aos pais até 23 de novembro para encontrarem uma alternativa viável para a sua filha.
Tinslee Lewis nasceu com uma doença cardíaca rara chamada anomalia de Ebstein e sofre de doença pulmonar crónica e hipertensão pulmonar crónica grave, de acordo com comunicado das autoridades de saúde, citadas pela CNN. Estas condições mantêm a menina nos cuidados intensivos, ligada a máquinas de suporte básico de vida, desde que nasceu.
Os médicos que a acompanham acreditam que ela está a sofrer e que a sua condição é irreversível, tendo, por isso, determinado cessar o suporte básico de vida. Porém, no passado domingo, após apelos dos pais, o tribunal emitiu uma ordem de restrição temporária, que impede o hospital de desligar as máquinas até ao dia 23 de novembro.
A mãe da bebé, Trinity Lewis, disse aos jornalistas que a decisão lhes dá mais tempo para encontrar uma solução. "Pensei que iam desligar as máquinas à minha bebé. Não pensei que ela cá estivesse hoje. E só por isso estou grata", indicou.
Uma tia acrescentou, na mesma conferência de imprensa, dada no domingo: "Ela merece uma chance de lutar pela vida e tem uma tropa que a vai ajudar a 100% e mais além. É a nossa bebé e queremos dar-lhes todas as hipóteses que houver".
Já foram inquiridas, pelo menos, 20 unidades de saúde entre Los Angeles e Filadélfia, para ver se assumem os cuidados à bebé, mas todas concordaram com as conclusões do hospital que a segue, dizendo que não há mais que possa ser feito.
Sublinhe-se que o hospital indicou que os médicos têm que dar sedativos à menina para a paralisar e impedir que puxe os fios ligados ao seu ventilador. Os profissionais de saúde acreditam que ela sente dor quando não está sedada ou paralisada.
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