Mãe anti-vacinas diz ter infetado doces de Halloween com varicela

Caso aconteceu na Austrália. Mulher com filho doente diz que espalhou chupa-chupas contaminados para imunizar outras crianças. Polícia australiana está a investigar.

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Notícias Ao Minuto
05/11/2019 17:15 ‧ 05/11/2019 por Notícias Ao Minuto

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Austrália

Sarah Walker, uma mãe natural de Brisbane, na Austrália, afirmou através das redes sociais que infetou chupa-chupas e rebuçados do seu filho doente para distribuir durante a noite de Halloween, quando as crianças mascaradas vão de casa em casa para receber guloseimas.

"O meu querido filho está com varicela neste momento e decidimos ajudar os outros com imunidade natural durante este Halloween", escreveu a australiana, que ainda se disponibilizou a enviar os chupa-chupas infetados pela internet para quem quisesse. Só tinham que enviar um dólar para "gastos de envio".

A publicação foi copiada por uma testemunha e denunciada à página 'Light for Riley', um perfil de Facebook destinado a sensibilizar para a importância da vacinação. 

Dezenas de pais daquela comunidade criticaram a publicação de Sarah Walker, ameaçando reportá-la às autoridades, mas a mulher defende-se dizendo que a saúde da criança lhe importa mais do que o seu emprego. "Acreditam que têm razão em julgar-me a mim, denunciar-me e fazer com que me despeçam. Não me importa, a saúde e o bem-estar do meu bebé são mais valiosos para mim do que qualquer trabalho", escreveu a mulher.

A mulher diz ser enfermeira do Hospital de Brisbane, segundo se confirmou no seu perfil da mesma rede social. Porém, um porta-voz da Children's Health Queensland afirmou que "não há nem houve funcionárias com esse nome a trabalhar nos serviços de saúde de Queensland como enfermeira".

O Hospital Queensland Health informou, paralelamente, que o risco de transmissão de varicela através de chupa-chupas é extremamente baixo.

Um porta-voz da polícia de Queensland confirmou, de acordo com o news.au, que o caso está a ser investigado. Se a mulher for considerada culpada de ter contaminado as guloseimas incorre numa pena de prisão de até 15 anos, por manipulação de alimentos e falsos testemunhos.

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