"Propomos suspender a autonomia da Catalunha, ilegalizar os partidos golpistas que estiveram ao serviço de um golpe de Estado. Propomos que Torra [presidente do governo regional] seja detido, algemado e julgado por crime de rebelião", afirmou Santiago Abascal.
"Isto é atuar com proporcionalidade", acrescentou Abascal, sublinhando que o "estado das autonomias" fracassou a nível nacional e que Espanha é mais do que Madrid e Barcelona.
Sobre o "assunto catalão", Pablo Iglesias (Unidas Podemos, extrema-esquerda) considerou que é preciso diálogo e criticou as propostas do líder do Vox.
"O senhor não me vai dar lições do que é ser espanhol", declarou o dirigente do partido Unidas Podemos, afirmando que receia um acordo pós-eleitoral entre o PP e o PSOE por causa da questão da Catalunha.
"Os catalães não estão sós", adiantou o líder do Partido Popular, Pablo Casado, referindo-se à crise que marca a política espanhola.
Por seu lado, Albert Rivera (Cidadãos) pediu o afastamento do líder do presidente do governo regional da Catalunha.