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Von der Leyen "aliviada" mas "triste" com saída de Reino Unido

A presidente eleita da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, mostrou-se hoje aliviada por Bruxelas ter chegado a acordo com Londres sobre a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), mas "triste" pela partida dos "amigos britânicos".

Von der Leyen "aliviada" mas "triste" com saída de Reino Unido
Notícias ao Minuto

15:16 - 17/10/19 por Lusa

Mundo Brexit

"Por um lado, estou aliviada por, alegadamente, termos um acordo, isso é importante, mas por outro lado estou triste que os nossos amigos britânicos saiam da UE", declarou Von der Leyen, falando aos jornalistas à chegada à reunião dos líderes europeus, em Bruxelas.

A UE e o Reino Unido anunciaram hoje ter chegado a acordo para a saída do país do bloco comunitário, depois de longas e intensas negociações nos últimos dias.

Em declarações prestadas horas depois do anúncio desse acordo e no dia em que o 'Brexit' está em foco na cimeira europeia que decorre até sexta-feira na capital belga, Ursula von der Leyen considerou que "a existência de um 'Brexit' ordenado é o que é mais importante para os cidadãos, para a economia, mas também para a relação futura" entre Bruxelas e Londres.

"É um acordo inteligente e bom para os cidadãos, para o mercado único [...] e para manter a paz na Irlanda e na Irlanda do norte", descreveu.

Mostrando-se "confiante num sinal positivo do Conselho" Europeu, Ursula von der Leyen afirmou esperar que o acordo agora em cima da mesa "passe no parlamento" britânico.

"É um bom começo para as negociações que vamos ter", referiu a presidente eleita do executivo comunitário.

Apesar de a saída do Reino Unido já parecer mais próxima, a responsável notou que o 'Brexit' ainda será um assunto discutido na nova Comissão Europeia.

"Estarei, claro, ocupada com o 'Brexit' com a minha Comissão porque o 'Brexit' não é o final de algo, é o início de uma relação futura e quero uma cooperação próxima e intensa com o Reino Unido", adiantou Ursula von der Leyen.

O acordo tem de ser validado pelos chefes de Estado e de Governo, reunidos em Conselho Europeu hoje e sexta-feira, e ratificado pelo Parlamento britânico e pelo Parlamento Europeu.

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