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Juncker descarta novo adiamento caso parlamento britânico 'chumbe' acordo

O presidente da Comissão Europeia descartou hoje um novo adiamento da saída do Reino Unido da União Europeia, defendendo que perante um acordo reformulado não há argumentos para novas extensões, mesmo que o parlamento britânico rejeite o texto.

Juncker descarta novo adiamento caso parlamento britânico 'chumbe' acordo
Notícias ao Minuto

14:52 - 17/10/19 por Lusa

Mundo Brexit

"Espero que [o acordo] seja aprovado, confio que seja aprovado. Tem de ser. Seja ou não seja, não haverá extensão", declarou Jean-Claude Juncker à entrada da cimeira europeia, já a decorrer em Bruxelas.

Novamente questionado sobre a hipótese de a União Europeia conceder um novo adiamento do 'Brexit', agendado para 31 de outubro, ao Reino Unido, o presidente do executivo comunitário foi perentório: "Concluímos um acordo, por isso não há argumento para novos adiamentos, tem de ser feito agora".

"Fiz uma declaração ao lado do primeiro-ministro britânico em que disse que não havia necessidade de um adiamento porque temos um acordo. Se temos um acordo, temos um acordo, e não há necessidade de uma nova extensão [do Artigo 50.º do Tratado de Lisboa]", reiterou.

O político luxemburguês recordou que não está "ao comando do parlamento britânico", estando esse papel reservado ao primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.

"O primeiro-ministro britânico tem de assegurar-se que o acordo passa em Westminster e eu terei de assegurar-me que ele passa no Parlamento Europeu", concluiu.

Esta manhã, o negociador-chefe comunitário, Michel Barnier, confidenciou que Boris Johnson tinha dito ao presidente da Comissão Europeia que confiava que poderia convencer a maioria dos parlamentares britânicos a aprovar o novo texto acordado hoje entre Bruxelas e Londres.

"Ele disse-nos que, com base neste acordo e com a sua experiência, está confiante de que este texto passará", revelou Barnier, a propósito da conversa telefónica desta manhã entre Boris Johnson e o presidente da Comissão Europeia.

O texto final do acordo ainda tem de ser validado pelos chefes de Estado e de Governo, reunidos em Conselho Europeu hoje e sexta-feira, e ratificado pelo parlamento britânico e pelo Parlamento Europeu.

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