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Papa apela à paz no Equador e pede atenção para com os mais pobres

O Papa Francisco apelou hoje à paz no Equador depois dos protestos contra o aumento do preço dos combustíveis e do ataque a vários edifícios governamentais, que levaram o Governo a impor um recolher obrigatório.

Papa apela à paz no Equador e pede atenção para com os mais pobres
Notícias ao Minuto

14:36 - 13/10/19 por Lusa

Mundo Vaticano

O apelo do Papa foi feito em nome de todos os bispos, incluindo o do Equador, que participam no Sínodo sobre a Amazónia, a assembleia de bispos da Igreja Católica, que está a decorrer no Vaticano para discutir a região amazónica e os problemas dos povos indígenas e analisar novos caminhos para que a Igreja Católica consiga ministrar melhor as comunidades indígenas.

Na mensagem que transmitiu, o Papa afirmou que "partilha a tristeza pelos mortos, pelos feridos e desaparecidos", encorajando esforços para que a paz social seja encontrada e pedindo "especial atenção para com os mais vulneráveis, os mais fracos e para com os direitos humanos".

Os confrontos levaram o Presidente do Equador, Lenin Moreno, a decretar um recolher obrigatório de 24 horas, algo que não sucedia no país há já várias décadas.

Moreno tem referido que os manifestantes que se apresentam de cara tapada nada têm a ver com os indígenas que iniciaram o protesto por causa da subida dos preços dos combustíveis.

Moreno eliminou um subsídio do preço dos combustíveis, em 02 de outubro, elevando a variedade mais popular de gasolina para preços recorde, o que provocou de forma rápida operações de especulação comercial e a subida de preços de diversos produtos essenciais.

A subida do preço dos combustíveis foi uma das exigências do Fundo Monetário Internacional (FMI), como contrapartida do resgate financeiro ao país que se viu profundamente endividado após uma década de elevados défices e de queda do preço do petróleo, uma das principais fontes de receita económica do Equador

Hoje, o Governo do Equador e o movimento indígena dão início ao diálogo, após 11 dias de protestos contra as medidas de austeridade, segundo foi anunciado pela ONU e a Conferência Episcopal.

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