Open Arms transfere 40 pessoas resgatadas no Mediterrâneo para Malta
Os 40 migrantes resgatados na segunda-feira no Mediterrâneo pela organização não governamental espanhola Open Arms, entre os quais se contam duas crianças e quatro mulheres, começaram hoje a ser transferidos para Malta, divulgou a organização humanitária.
© Reuters
Mundo Migrações
A transferência dos migrantes do navio da Open Arms para botes da Guarda Costeira de Malta começou por volta das 09:00 locais (08:00 em Lisboa) para depois serem levados para terra firme.
A Open Arms já tinha informado nas redes sociais que estava a poucas milhas do Estado insular de Malta e avançado que os resgatados estavam "prontos para irem para um porto seguro".
A organização publicou um vídeo no qual mostra os migrantes na coberta do navio, tapados com mantas, à espera para serem levados para um porto.
O fundador da Open Arms já tinha afirmado na segunda-feira que "face à resposta negativa de Itália", Malta se tinha oferecido para receber as pessoas.
Os 40 migrantes foram resgatados na noite de segunda-feira, nas águas do Mediterrâneo, quando viajavam num barco de madeira.
No dia 2 de outubro, o navio 'Open Arms' zarpou do porto de Nápoles (no sul de Itália) para completar a sua 67.ª missão, depois de estar retido no porto de Lampedusa, entre 22 de agosto e 21 de setembro, para tratar de irregularidades técnicas e operacionais detetadas por uma inspeção do ministério dos Transportes italiano.
Num outro incidente, 13 mulheres subsaarianas morreram na segunda-feira num naufrágio frente à costa da ilha italiana de Lampedusa.
O naufrágio aconteceu na noite de segunda-feira, a cerca de seis milhas (quase 10 quilómetros) de Lampedusa, quando o barco de madeira onde viajavam cerca de 50 migrantes se voltou por causa do mau tempo, disse a Guarda Costeira italiana.
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