Índia levanta parcialmente recolher obrigatório na Caxemira

O chefe de polícia de Caxemira, controlada pela Índia, afirmou hoje que o recolher obrigatório na região de maioria muçulmana será parcialmente levantado para permitir as orações do dia.

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© Reuters

Lusa
09/08/2019 08:32 ‧ 09/08/2019 por Lusa

Mundo

Caxemira

Dilbagh Singh disse que "as pessoas poderão ir às respetivas mesquitas para as orações na maior parte da cidade de Srinagar".

Caxemira tem estado sob um bloqueio de segurança sem precedentes, desde domingo, para evitar a agitação, na sequência do anúncio pelo Governo nacionalista hindu da Índia da revogação do estatuto especial da região, despromovida de estado para território sob controlo federal.

Milhares de pessoas foram forçadas a permanecer dentro de casa, com lojas e a maioria das clínicas médicas fechadas.

Os habitantes da Caxemira indiana vivem desde domingo totalmente isolados do mundo, com os meios de comunicação bloqueados e as deslocações e reuniões proibidas.

Na quinta-feira, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, disse que a situação na região voltaria gradualmente ao normal e justificou a medida como uma tentativa para pôr fim a décadas de terrorismo e de separatismo, que acusou o Paquistão de incitar.

O Paquistão, que já travou três guerras contra a Índia, duas das quais por causa de Caxemira, considerou ilegal a decisão e, na quarta-feira, expulsou o embaixador indiano e pôs fim ao comércio bilateral.

Os dois países disputam a região montanhosa na totalidade, desde a partição do subcontinente, em 1947, no final da época colonial britânica.

Diferentes grupos separatistas combatem, há várias décadas, a presença de cerca de 500 mil soldados indianos na região, para exigir a independência do território ou a integração no Paquistão.

Dezenas de milhares de pessoas, na grande maioria civis, morreram no conflito.

 

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