Os recém-nascidos foram vítimas da bactéria "Klebsiella", resistente aos antibióticos, uma problema que foi agravado pela falta de meios, de acordo com fontes anónimas do KNH ao diário local "Daily Nation", citado pela agência Efe.
A "Klebsiella pneumoniae" vive no tubo digestivo dos humanos, ainda que se encontre em qualquer lugar do meio ambiente e no intestino de muitos seres vivos.
Entre os fatores de risco para contraírem a doença está a prematuridade, pelo que as unidades de neonatologia são espaços em que podem ocorrer surtos bacteriológicos desta estirpe.
De acordo com informações preliminares a que o Daily Nation teve acesso, a atual taxa de mortalidade na unidade de recém-nascidos do KNH é de 48%.
Esta não é a primeira vez que o KNH se encontra envolvido em polémicas. No passado mês de maio, o diário local "The Standart" revelou o resultado de uma auditoria levada a cabo em 2018 por médicos consultores e professores da Escola de Medicina da Universidade de Nairobi.
Dos 320 bebés estudados, 80 morreram num período de sete dias no KNH.
No ano passado, o hospital também foi notícia pela suspensão de vários médicos que praticaram por erro uma cirurgia cerebral a um homem que não precisava dela.