Os procuradores sauditas exigiram a pena de morte para Murtaja Qureiris, jovem da minoria muçulmana xiita, devido a uma série de acusações, entre elas a participação em manifestação contra o governo.
Murtaja Qureiris não será executado e poderá ser libertado até 2022, disseram ativistas, incluindo a Organização de Direitos Humanos da Arábia Saudita, que acompanha o caso há vários anos.
Segundo a CNN, o jovem foi condenado a 12 anos de prisão, dos quais quatro foram suspensos. Contando o tempo que já cumpriu em prisão preventiva enquanto aguardava julgamento, tem três anos para cumprir.
"A notícia é um grande alívio para ele e para a sua família, mas é absolutamente escandaloso ver que as autoridades sauditas estão a tentar condenar à morte uma pessoa detida com 13 anos de idade", afirmou Lynn Maalouf, da Amnistia Internacional.