A mudança de nome, anunciada num curto comunicado divulgado em Bruxelas, já era aguardada, pois era uma condição do 'Renaissance en Marche' de Macron, em virtude de o termo liberal ter uma conotação muito forte em França.
No próprio dia das eleições europeias, 26 de maio passado, o (então) ALDE anunciou formalmente que passaria a integrar os eleitos do Renaissance - que elegeu 21 deputados -, bem como da força anticorrupção romena Aliança 2020 USR-PLUS, passando a chamar-se provisoriamente "ALDE/ Renaissance/ USR+", que dá então agora lugar a "Renovar a Europa".
"O nosso grupo é mais forte do que nunca e tem uma oportunidade única de moldar a Europa. Temos muito trabalho pela frente. A nossa missão é renovar a Europa. Estamos inspirados em construir uma Europa livre e justa", comentou o líder da bancada, Guy Verhofstadt, citado no comunicado.
Este grupo 'Renovar a Europa' terá efetivamente um peso acrescido na nova legislatura, já que, com os 21 deputados do Renascimento -- que passa a ser a sua delegação mais numerosa -, é a terceira maior família da assembleia, com mais de uma centena de deputados, num contexto inédito em que Partido Popular Europeu (PPE) e Socialistas Europeus, pela primeira vez desde 1979, não têm juntos uma maioria, o que torna indispensável acordos com outras forças políticas pró-europeias.