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Irlanda: Fine Gael na frente enquanto contagens continuam

O partido Fine Gael, atualmente no Governo na Irlanda, elegeu até agora três dos 11 eurodeputados irlandeses nas eleições europeias que se realizaram na sexta-feira, cujo sistema de voto transferível está a atrasar as contagens.

Irlanda: Fine Gael na frente enquanto contagens continuam
Notícias ao Minuto

13:22 - 29/05/19 por Lusa

Mundo Política

O único círculo completo é o de Dublin, onde Ciarán Cuffe (Partido Verde) foi eleito à 13.ª contagem, Frances Fitzgerald (Fine Gael) à 14.ª contagem e Clare Daly (Independents 4 Change) e Andrews Barry (Fianna Fáil) à 16.ª contagem.

Os dois últimos lugares neste círculo foram decididos após uma disputa sobre a distribuição dos votos dos candidatos eliminados e acabou por beneficiar Clare Daly, que ficou em terceiro lugar.

Andrews Barry (Fianna Fáil) terá assim de esperar pela saída do Reino Unido da União Europeia (UE) para assumir funções, pois ocupa um dos dois lugares adicionais atribuídos à Irlanda devido à recomposição do Parlamento Europeu.

"Se o 'Brexit' acontecer, estou preparado para servir no Parlamento Europeu", disse, citado pelo Irish Times.

A Irlanda usa o sistema de voto único transferível, no qual os eleitores ordenam por ordem de preferência os diferentes candidatos, os quais são eleitos quando atingem uma certa cota.

À medida que os candidatos são eleitos ou eliminados, os boletins excedentes são contados para determinar os restantes, de acordo com as preferências expressas.

No círculo de Midlands e North-West, que elege quatro eurodeputados, Mairead McGuiness, do Fine Gael, foi até agora a única apurada, à primeira contagem, e no círculo do Sul da Irlanda, Seán Kelly, também do Fine Gael, foi o único eleito confirmado, na nona contagem.

A região do Sul vai eleger cinco eurodeputados, mas o último também terá de esperar até o Reino Unido sair da UE, altura em que a Irlanda passará a ser representada por 13 eurodeputados.

Apesar de ter votado num referendo em 2016 para sair da UE, o parlamento britânico chumbou por três vezes o acordo de saída negociado com Bruxelas, o que forçou o governo a adiar o 'Brexit' da data prevista de 29 de março, tendo o prazo sido diferido para 31 de outubro.

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