Rei Albert da Bélgica aceita fazer teste de paternidade para evitar multa

O antigo monarca estava sujeito a uma multa de 5 mil euros por dia.

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Sara Gouveia
29/05/2019 07:53 ‧ 29/05/2019 por Sara Gouveia

Mundo

Bélgica

O antigo rei belga Albert II aceitou entregar o seu ADN para um teste de paternidade, depois de um tribunal ter decidido multá-lo em 5 mil euros por dia por cada dia que passasse sem aceitar fornecer a amostra.

O ex-monarca, de 84 anos, tem contestado as alegações da artista belga Delphine Böel, de 51 anos, que há mais de uma década afirma ter sido fruto de um caso extraconjugal que Albert II manteve com a sua mãe nos anos 60. Esta terça-feira aceitou finalmente entregar uma amostra de saliva para que os testes sejam levados a cabo. 

No início deste mês, um tribunal belga tinha decidido que o ex-rei deveria ser penalizado caso continuasse a recusar o teste. Apesar de finalmente ter cedido, o antigo monarca, que reinou entre 1993 e 2013, nega a paternidade.

Delphine tem lutado em tribunal há seis anos para conseguir provar que o homem de 84 anos é o seu pai biológico. Se conseguir provar a paternidade poderá fazer uso do nome Delphine Van België e por decreto real do título de princesa. Pode ainda ser elegível para receber 1/8 das posses de Albert, metade das quais estão reservadas para os seus filhos.

Apesar de tudo, as conclusões dos exames serão estritamente confidenciais até que seja tomada uma decisão judicial e o veredicto não será esperado até ao final deste ano.

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