As novas sanções norte-americanas penalizam qualquer empresa que procure importar aço, alumínio, cobre e ferro das minas iranianas e deve entrar em vigor nas próximas semanas.
A decisão acontece no mesmo dia em que o Irão anunciou que suspenderia parcialmente os compromissos inscritos no acordo nuclear iraniano de 2015, ameaçando voltar a intensificar a produção de água pesada e de enriquecimento de urânio, no seu programa nuclear.
O anúncio de Teerão surge um ano depois de os EUA terem abandonado o acordo nuclear, acusando o governo iraniano de não o cumprir e tendo, a partir daí, intensificado um plano de sanções.
Os EUA dizem que as sanções se destinam a pressionar o governo de Teerão, para que abandone o seu programa nuclear e deixe de financiar movimentos terroristas no Médio Oriente.
A indústria mineira iraniana é a segunda fonte de receitas do regime, depois do setor petrolífero, que é alvo de sanções norte-americanas desde 2018.
Na segunda-feira, o governo norte-americano informou que iria reforçar a sua presença militar na região, por "ameaças credíveis" vindas de Teerão.
Ainda assim, o Presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou hoje num comunicado que espera poder reunir em breve com dirigentes iranianos, para tentar encontrar uma solução.