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Senador Mitt Romney diz que Trump "não vestiu o fato" de presidente

O antigo candidato presidencial republicano Mitt Romney, que acaba de ser eleito senador, exprimiu dúvidas sobre as capacidades de Donald Trump, considerando que este "não vestiu o fato" de Presidente dos EUA.

Senador Mitt Romney diz que Trump "não vestiu o fato" de presidente
Notícias ao Minuto

06:16 - 03/01/19 por Lusa

Mundo Republicano

Em artigo de opinião publicado quarta-feira no Washington Post, Romney afirmou: "A presidência Trump teve uma queda acentuada em dezembro. (...) A sua conduta nos dois últimos anos, e particularmente as suas medidas neste último mês, mostram que o Presidente não vestiu o fato da função".

Eleito pelo Estado do Utah, nas eleições de novembro, Romney acrescentou: "Com um país tão dividido e em cólera, é indispensável uma liderança presidencial rica de qualidades de caráter".

Trump respondeu de forma moderada a este artigo de Romney.

"Já começa com Mitt Romney, mas tão cedo! A questão é saber se vai ser um Flake? Eu espero que não", reagiu Trump, na quarta-feira, através da rede social Twitter, referindo-se a Jeff Flake, senador republicano eleito pelo Estado do Arizona, crítico regular de Trump, que está de saída do Senado.

"Preferiria verdadeiramente que Mitt se focasse sobre a segurança na fronteira e em muitas outras coisas onde pode ser útil. Eu ganhei e ele não. Ele deveria estar feliz por todos os republicanos", continuou Trump.

Mitt Romney, antigo governador do Estado do Massachusetts, respondeu, mais tarde, durante uma entrevista à estação televisiva CNN, afirmando que "não estava certo" de apoiar Trump nas próximas eleições presidenciais.

"Vou ver as alternativas", explicou.

Esta não é a primeira vez que os dois homens se confrontam. Candidato derrotado nas eleições presidenciais de 2012, por Barack Obama, Romney classificou Trump como um "charlatão" nas primárias republicanas de 2016.

Em julho último, criticou Trump pela sua conferência de imprensa "vergonhosa" com o Presidente russo, Vladimir Putin, em Helsínquia.

No seu texto, Mitt Romney declarou que tinha sido encorajado no início pela chegada de personalidades como James Mattis ao Pentágono, como secretário da Defesa, ou John Kelly à Casa Branca, como secretário-geral.

Mas alarmou-se no último mês com o anúncio presidencial, contra todas as expectativas, de retirada dos soldados norte-americanos da Síria, seguido da demissão de Mattis, em sinal de protesto.

Romney adiantou que não tenciona "comentar todas as mensagens no Twitter ou todos os erros" de Trump. "Mas pronunciar-me-ei contra toda a declaração ou medida fonte de divisões, racista, sexista, contra os imigrantes, desonesta ou que mine as instituições democráticas", assegurou.

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