Um grupo de manifestantes voltou a entrar em conflito com a polícia na capital da Hungria, pela segunda noite consecutiva, naquele que é um protesto contra a nova legislação do país a que denominam de "lei da escravatura".
A nova lei implica que que os trabalhadores tenham mais 400 horas extra de trabalho por ano, o que pode significar o aumento de 8 horas de trabalho por semana para alguns trabalhadores, ou seja, o equivalente a mais um dia de trabalho.
Uma emenda que também está a indignar os sindicatos prevê que os empregadores poderão atrasar os pagamentos das horas extra até três anos. Anteriormente, esse prazo era de um ano apenas.
A legislação foi aprovada pelo partido Fidesz, do primeiro-ministro Viktor Orban, na quarta-feira, por grande maioria.
Nessa sequência, Budapeste foi palco de diversos confrontos.