Escrito pelo marquês francês no século XVIII, o romance foi banido do país onde começou a ser vendido desde Agosto, por ordem da Comissão de Ética para as Publicações sul-coreana, disse à agência AFP um responsável da comissão, Jang Tag-Hwan.
A editora, que publicou o livro onde são detalhadas as orgias sexuais de quatro libertinos franceses ricos, que violam, torturam e finalmente matam as vítimas, na maioria adolescentes, anunciou que vai recorrer da decisão e que, se o apelo for rejeitado, levará o caso a tribunal.
"Este livro não é sobre a promoção da pornografia e da violência... antes critica o lado obscuro da natureza humana que leva a tais actos", disse Lee Yoong, responsável da editora Dongsuh Press.
Apesar de ter sido dada a ordem para que os livros fossem recolhidos e destruídos, ‘Os 120 dias de Somoda’ vão continuar à venda até que haja uma decisão sobre o apelo apresentado pelo editor.