Detido desde fevereiro, o diretor do jornal independente Akhbar al-Yaoum, Taoufik Bouachrine, começou a ser julgado em março por um tribunal de Casablanca por "tráfico de seres humanos", "abuso de poder para fins sexuais", "violação e tentativa de violação" e arriscava-se a uma pena de 20 anos de prisão.
O jornalista, de 49 anos, conhecido pelo seu tom crítico,
considerou que se tratou de "um julgamento político".
Durante o processo, quatro mulheres apontadas como vítimas pela acusação negaram estar envolvidas e uma delas acabou por ser condenada a seis meses de prisão por ter acusado a polícia de ter falsificado a sua declaração.