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Polícia britânica reabre caso de mulher desaparecida em 1986

Os pais de Suzy Lamplugh lutaram nas últimas décadas por justiça, mas os dois já faleceram.

Polícia britânica reabre caso de mulher desaparecida em 1986
Notícias ao Minuto

13:24 - 30/10/18 por Notícias Ao Minuto

Mundo Reino Unido

A polícia britânico reabriu um caso que está por resolver há 32 anos.

No dia 28 de julho de 1986, Suzy Lamplugh, uma agente imobiliária de 25 anos, saiu do escritório em Fulham, na zona oeste de Londres, para se encontrar com um cliente.

Terá sido visto sozinha à porta da propriedade vazia e depois a caminhar com um homem que poderia ser Mr. Kipper (o senhor Kipper), o cliente que Suzy identificara na sua agenda.

Suzy não voltou ao trabalho e nesse dia o pai deu o alerta às autoridades. O carro da empresa que usou foi encontrado destrancado na noite do dia do desaparecimento e com alguns pertences mas nenhum sinal de luta. 

Em 1993, Suzy Lamplugh foi dada como morta. Ao longo dos anos, os seus pais - que criaram uma organização em nome da filha - nunca deixaram de procurar saber o que aconteceu e quem foi o culpado. Paul e Diana Lamplugh acabaram por morrer sem que o mistério tenha sido resolvido.

Diana sofreu duas tromboses e foi diagnosticada com Alzheimer em 2003. Acabaria por morrer em 2011. O marido continuou a procura mas acabou por falecer já este ano, após uma luta contra a doença de Parkinson.

A Sky News recorda que em 2002 a Scotland Yard deu uma conferência de imprensa em que apresentou um suspeito.

O suspeito de ser Mr. Kipper é um homem de nome John Cannan, que está a cumprir pena de prisão pelo homicídio de uma outra mulher - Shirley Banks - em 1987, bem como pelo rapto e violação de outras mulheres.

John Cannan nega ter sido ele a cometer o homicídio de Suzy. Mas as autoridades sabem que estava em liberdade na altura do crime.

O corpo de Suzy Lamplugh nunca foi encontrado. As autoridades vão proceder a escavações no jardim da casa onde a mãe do suspeito vivia. A mulher mudou-se em 1992. A família que mora lá deste então não tem ligação nenhuma ao caso para lá de se ter mudado para aquela casa, mas aceitou as escavações para ajudar as autoridades no caso.

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