O ataque foi realizado durante uma reunião do Partido Nacional Awami, que já foi alvo de represálias por parte dos militantes islâmicos por demonstrar a sua oposição a grupos como os talibãs.
Um porta-voz militar admitiu que já havia ameaças contra a campanha para as eleições legislativas de 25 de julho.
"De acordo com os primeiros elementos da investigação, foi um ataque suicida em que Haroon Bilour era o alvo", disse Malik Shafqat, um oficial da polícia, referindo-se a um dos candidatos do Partido Nacional Awami nas eleições.
Um outro oficial da polícia, Kaukab Farooqi, confirmou que Haroon Bilour foi morto no ataque. Segundo a polícia, a explosão ocorreu quando o político estava prestes a intervir para cerca de 200 partidários.
Haroon Bilour pertencia a uma influente família política na província de Khyber-Pakhtunkhwa, da qual Peshawar é a capital. O seu pai, Bashir Bilour, também um conhecido político, foi morto num atentado suicida em 2012.
Segundo as autoridades, além dos 12 mortos, o ataque suicida causou também ferimentos em pelo menos 34 pessoas.