Trata-se de uma perturbação mental grave, que se manifesta através de pensamentos indesejados e recorrentes, e de compulsões ou de comportamentos repetitivos. Talvez conheça pessoas que, repetidamente, lavam as mãos, verificam se a porta está trancada, dispõe os objetos simetricamente ou acumulam-nos.
O TOC não tem cura e o tratamento é feito à base de medicamentos e de acompanhamento psiquiátrico.
De acordo com Bailey, estes são os principais mitos que envolvem o TOC:
Pode ter-se 'um pouco' de TOC
"Fala-se muito disso. Tenho um pouco de TOC com a arrumação da minha casa; tenho um pouco de TOC o meu carro. Na verdade, o TOC é um transtorno mental grave, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde(OMS) como uma das 10 doenças mais debilitantes.
Se diz que tem 'um pouco' de TOC, é porque não o tem".
Consegue identificar alguém que sofre de TOC
“Outro grande mito sobre o TOC é que uma pessoa que sofre do transtorno nunca teria o quarto desarrumado ou que não é de todo desorganizado.
De facto, muitas pessoas sofrem de TOC de uma forma muito contida, dentro do seu cérebro. No meu caso, ficava tinha medo de ser uma pessoa má, terrível. E criava listas na minha cabeça sobre coisas más que achava que iria fazer. E ninguém sabia de nada e o meu quarto continuava desarrumado. Não é preciso ser superorganizado para ter TOC”.
Não é um transtorno grave
“Quando fui diagnosticada com TOC, lembro-me do que uma amiga me disse: 'Ah, pelo menos não é algo grave'. Na verdade, o TOC destrói vidas e uma alguém com TOC demora, em média, 12 anos para procurar ajuda. É um transtorno debilitante e que frequentemente deixa as pessoas presas em casa”.
É OK fazer piadas sobre o TOC
“Sempre que alguém goza com o TOC e minimiza o transtorno, isso impede que pessoas como eu, e outros jovens, entendam o que temos e nos sintamos confortáveis para pedir ajuda”.