Perde músculo com facilidade? A culpa pode ser dos genes
O tipo de vida que leva e a alimentação em que se baseia influenciam em muito a forma como o seu corpo se altera, contudo, a genética também faz o seu papel, podendo beneficiar ou não o corpo.
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Lifestyle Músculo
Para o bem ou para o mal, a genética está lá. Aqueles invejados por terem ‘bons genes’ ganham massa muscular com maior facilidade, mantendo o corpo durante mais tempo enquanto outros estão mais propícios a perder músculo rapidamente.
A par do exercício físico e de uma alimentação equilibrada, esta questão dos genes deve de facto ser tida em conta desde cedo. Explica o site Prevention que a sarcopenia é um aspeto comum a todos os seres humanos, que se carateriza por perda de massa muscular à medida que envelhecemos. Traduz-se em baixos níveis de hormonas de crescimento como testosterona, bem como na dificuldade de absorção de nutrientes essenciais para manter o músculo.
É a partir dos 30 anos que a sarcopenia acontece, um aspeto natural que se intensifica aos 75 anos. Contudo, para certos indivíduos, estas mudanças podem acontecer mais cedo e de forma mais rápida, e a culpa é da genética.
Embora não haja estudos suficientes para comprovar a relação entre os genes mais ou menos propícios a conseguir um corpo musculado e com facilidade em participar vários desportos, sabe-se que toda a genética está relacionada com a função muscular ao longo dos anos.
Como refere Julien Chen, responsável por uma clínica de DNA, há genes mais propícios a que se tenha pouca gordura basal (o mínimo de calorias necessárias para manter o corpo em funcionamento de forma saudável) e maior facilidade em ganhar músculo através de treinos de resistência. Por outro lado, há quem seja mais propício a ganhar gordura visceral – a que se aloja por detrás da parede abdominal e circunda os órgãos. Ou seja, há quem tenha naturalmente menos gordura e mais massa muscular que outros o que desde se associa a uma tendência genética a que o músculo se mantenha por mais tempo.
Apesar disso, mais investigações terão de ser feitas para se perceber quão relevante é a variação genética no processo de manter ou perder a massa muscular, como refere Chen. Até lá, o foco está nos treinos de resistência – a melhor forma de ganhar e manter músculo.
E se é dos que tem tendência a acumular mais gordura, evite a atitude derrotista de “o meu corpo é assim devido aos genes e não posso mudar” já que os pilares de uma vida saudável – exercício, alimentação e descanso – têm um papel tão ou mais forte para a massa muscular do que a própria genética.
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