Embora ainda cause estranheza a algumas pessoas, o uso de perfumes, maquilhagem e bijuteria na praia não é uma situação tão incomum quanto parece. Aliás, algumas marcas de cosmética e acessórios estão mesmo a apostar em produtos e itens pensados para as idas à praia, contudo, e no que diz respeito ao uso de perfume, o melhor é mesmo não arriscar.
Ao jornal britânico The Sun, a dermatologista Chanele Rosa alerta que “colocar perfume ou um aftershave no peito ou pescoço momentos antes de apanhar sol pode causar uma condição cutânea chamada de poiquilodermia de civatte”.
Trata-se, explica a médica, de uma espécie de rosácesa, isto é, uma mancha causada pela hiper ou hipopigmentação (por aumento ou perda da coloração da pele). Embora o uso de perfume antes da exposição solar seja um fator determinante para o aparecimento deste problema dermatológico (pois deixa a pele mais desprotegida e à mercê de irritações devido aos químicos que a fragrância possui), a especialista revela que o uso de sauna ou a aproximação excessiva o secador ao pescoço e/ou peito podem também estar na origem do problema.
A poiquilodermia de civatte pode ter origem genética, hormonal, surgir devido ao impacto do sol (sendo o perfume um trampolim para o agravamento da condição) ou ser um sinal claro de envelhecimento, uma vez que a pele perde algumas das suas principais propriedades.
Para quem pretende manter um odor agradável durante o período em que está na praia ou numa esplanada, a recomendação é que opte por um protetor solar (com fator de proteção acima dos FPS 30) que contenha algum tipo de perfume.
