As malaguetas aumentam a ‘chama’, já os iogurtes nada fazem. O vinho tinto dá aquele ‘empurrãozinho’ enquanto o chantili apenas serve para a diversão. Porque é que alguns alimentos são afrodisíacos e outros não?
A resposta está na capacidade que determinados alimentos têm em estimular o desejo sexual, seja através da melhoria do fluxo sanguíneo (facilitando a sua chegada aos órgãos genitais) ou da ativação das hormonas responsáveis pelo prazer.
Embora não exista qualquer tipo de evidência científica sobre o poder sexual dos alimentos, a verdade é que alguns têm mesmo um poder afrodisíaco, podendo variar de pessoa para pessoa e do momento em questão.
De acordo com a médica Diana Hoppe, autora do livro ‘Healthy Sex Drive, Healthy You: What Your Libido Reveals About Your Life’, existem alimentos que, de facto, conseguem estimular o desejo sexual e tudo devido a determinados componentes e caraterísticas que possuem. É o caso das malaguetas, que contêm um composto químico chamado capsaiccina capaz de acelerar o metabolismo e aumentar a temperatura do corpo, deixando a pessoa mais ‘fogosa’. Este composto estimula ainda os nervos terminais da língua, promovendo uma maior libertação de adrenalina, diz a especialista à revista norte-americana Cosmopolitan.
Por serem ricos em vitamina E – um micronutriente que aumenta o fluxo sanguíneo e a fluidez do oxigénio nos órgãos genitais – também os espargos podem dar aquele ‘empurrãozinho’ debaixo dos lençóis, tal como o abacate, um alimento que aumenta os níveis de energia (devido à vitamina B9) e consegue estimular ainda a produção de testosterona (à boleia dos bons níveis de vitamina B6).
A feniletilamina, ou hormona da paixão, pode ser encontrada no chocolate negro com mais de 75% de cacau, e o zinco – que estimula a produção de testosterona e esperma – é um dos protagonistas das ostras.
Uma vez que o momento em si e a paixão entre as duas pessoas também contam, é possível que outros alimentos com menos poder na libido se tornem também afrodisíacos, como é o caso da dupla que mais vezes protagoniza as cenas de sexo na sétima arte: morangos com champanhe.