O suor noturno, à primeira vista, é algo inofensivo e apenas o resultado do calor da roupa que se tem vestida e dos cobertores que se tem na cama. Contudo, quando ocorre de uma forma frequente e vem associado a alguns outros sintomas pode mesmo ser sinal de que algo está errado com a saúde.
Quem o diz é a revista Prevention, que reuniu o depoimento de alguns especialistas e ainda a conclusão de de estudos científicos e listou tudo aquilo que o suor noturno pode estar a tentar revelar sobre a saúde e condição de cada pessoa, devendo a visita ao médico acontecer assim que os primeiros sinais de alerta surjam, sejam eles constantes ou não.
De acordo com um estudo de publicado na revista científica International Journal of Obstetrics and Gynecology, no caso das mulheres, o suor noturno pode ser um indicador de risco elevado de doenças cardíacas, esteja a mulher na menopausa (ou pré-menopausa), tenha excesso de peso, pressão sanguínea elevada ou até diabetes. Ainda no que diz respeito ao sexo feminino, este fenómeno noturno pode ainda indicar uma mutação genética, especialmente se a mulher estiver já na meia-idade.
Contudo, independentemente do género e da idade, o suor noturno pode ser um sinal de combate a infeção ou um indicador de que as hormonas da tiróide não estão a funcionar da forma mais correta.
Alguns tratamentos hormonais ou determinados medicamentos podem também provocar suores noturnos, assim como problemas a nível do sistema imunitário. Na prática, defende a publicação, algumas doenças auto-imunes – como o lúpus, a artrite reumatóide e a doença celíaca – podem também ser as responsáveis por esta condição noturna, que pode se ainda causada por alguns tipos de cancro, devendo a pessoa ficar atenta aos sintomas que acompanham o suor noturno, como a perda de peso, a fadiga ou os hematomas.