Uma equipa de investigadores da Universidade de Dundee desenvolveu uma técnica – a que chamam de ‘beijo da morte’ para o cancro – que força as moléculas a ligar-se (ou a beijar) as proteínas Ras e Myc que são extremamente teimosas e que ajudam os tumores a espalhar-se.
Neste que é um dos mais promissores avanços na luta para tentar encontrar a cura para o cancro, os investigadores descobriram que não é suficiente que as proteínas neutralizadoras fiquem próximas das proteínas más, estas têm de ter um contacto direto para garantir a degradação das proteínas mas.
Estas proteínas, Ras e Myc, são conhecidas por serem culpadas pelo cancro humano e pelo gene de Huntingtin, que provoca a doença de huntington, que leva à degeneração das células nervosas.
Apesar de estas proteínas se terem mostrado incrivelmente resistentes a todas as drogas, como reporta o Daily Mail, a equipa do professor Ciulli, da Escola de Ciências Vivas de Dundee parece ter encontrado uma forma de as aniquilar através deste método pouco convencional no campo da investigação e tratamento do cancro.
Segundo o estudo publicado na revista científica Nature Chemical Biology, os cientistas descobriram agora uma forma de tornar inibidores em degradadores, mas destacam que o caminho para transformam os degradadores em drogas será longo e difícil.