O certame, que adota o "atual figurino" desde 2010, "pretende essencialmente dar visibilidade e valorizar os produtos endógenos da região", disse hoje à agência Lusa o presidente da presidente da Câmara, Humberto Oliveira.
O crescente interesse dos produtores de mel e de produtos agrícolas, essencialmente do concelho de Penacova, e o aumento da adesão por parte dos visitantes fez com que a Câmara tivesse "ampliado ligeiramente a área" disponibilizada para a edição deste ano da feira, sublinhou o autarca.
Mesmo assim, a organização teve de "rejeitar algumas inscrições" de produtores por falta de espaço, lamentou.
A feira faz parte da "estratégia que se tem vindo a adotar no sentido de promover o desenvolvimento local", tal como o festival gastronómico 'Mês dos míscaros e do sarrabulho' que se realiza entre sexta-feira e 15 de dezembro, mas que tem "maior visibilidade no fim de semana" da 'Feira do mel e do campo', acrescentou.
Os míscaros (tal como o sarrabulho) não são, naturalmente, exclusivos da região, mas o modo como os restaurantes do município os confecionam tem feito com que se afirmem como um produto gastronómico cada vez mais procurado em Penacova, por locais e visitantes, referiu Humberto Oliveira.
O festival conta com a participação de 14 restaurantes, que são "praticamente todos os restaurantes" do concelho, sediados na vila e em outras localidades vizinhas, como Gavinhos, São Pedro de Alva, Porto da Raiva, Silveirinho, Cavadinha, Espinheira, Travanca do Mondego e Vimieiro.
Três daqueles restaurantes estão também presentes na 'Feira do mel e do campo', o que, sustenta Humberto Oliveira, constitui "mais um motivo de atração" do certame, que volta, este ano, a ter um programa de animação musical.
Do cartaz de espetáculos fazem parte os grupos Cantar Travanca do Mondego, Cavaquinhos da Rebordosa e Concertinas do Caneiro, que atuam na sexta-feira, Flora do Mondego, Mónica Sintra e DJ Nuka (sábado) e Ruizinho de Penacova e "seu padrinho" Quim Barreiros (domingo).