Cancro da próstata: Acompanhar pode ser tão eficaz como tratar

Estudo revela que a taxa de sobrevivência dos pacientes com um tumor em estágio inicial que só fizeram a vigilância ativa é a mesma que a dos que foram submetidos a tratamentos agressivos.

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Vânia Marinho
16/09/2016 16:50 ‧ 16/09/2016 por Vânia Marinho

Lifestyle

Estudo

Pacientes que fazem procedimentos para tratar o cancro da próstata – como a remoção cirúrgica da próstata ou a radioterapia – têm a mesma taxa de sobrevivência do que os que fizeram apenas a vigilância ativa do tumor.

Esta é a conclusão de um estudo realizado por investigadores da Universidade de Oxford, publicado na revista New England Journal of Medicine.

Para este estudo os investigadores analisaram mais de 1.643 homens com idades entre os 50 e os 69 anos que concordaram ser aleatoriamente indicados para cirurgia de remoção do tumor, radioterapia para reduzi-lo ou fazer vigilância ativa – através de exames periódicos.

Como reporta a revista Veja, 17 pacientes morreram de cancro de próstata nos primeiros dez anos após o diagnóstico. Sendo que oito eram do grupo de vigilância ativa, cinco do grupo de cirurgia e quatro do grupo de radioterapia.

As conclusões do estudo mostram que apesar de os pacientes que só fizeram vigilância ativa terem mais risco de o cancro se espalhar para outras partes do corpo (mestástases), essa progressão não fez uma diferença significativa na probabilidade de morrer da doença ou de qualquer outra causa nos dez anos após o diagnóstico. Sendo que a taxa de sobrevivência é a mesma.

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