Dicas para tomar boas e acertadas decisões
Tomar uma decisão de cabeça quente raramente dá bom resultado.
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Lifestyle Comportamento
Se para algumas pessoas as decisões são para tomar na hora e o mais depressa possível, para outras tudo depende da avaliação de um minucioso plano de todos os possíveis prós e contras da escolha feita. Quem está mais acertado? Aqueles que ponderam.
Uma decisão tomada de cabeça quente e ‘em cima do joelho’ dificilmente resulta bem e pode mesmo ditar o insucesso da ação a que está associada, sendo, por isso, importante avaliar todos os cenários e pensar antes de decidir.
Ao El Mundo, a psicóloga Mila Cahue explica que tomar uma decisão não é fácil, especialmente quando tal implica uma mudança mais ou menos brusca na vida, como trocar de emprego, sair de casa ou terminar uma relação. “A mudança gera medo, de um modo que o mecanismo fisiológico dessa emoção pode manifestar-se através de sinais corporais, tais como a insónia, a tensão muscular, o desânimo, o mau humor, a distração, a apatia, o isolamento, a irritação, a excitação, etc.”, explica a também autora, revelando ao jornal espanhol os melhores passos para se conseguir tomar uma decisão acertada.
“Primeiro, a pessoa que analisar bem a situação atual com todo o seu contexto: onde estamos, com quem estamos, o que podemos e devemos então fazer”, começa por explicar.
Depois, continua, é importante “definir claramente o objetivo: o quê é, porque é que se quer alcançar, para quê, onde nos leva…” e, por fim, “ver, então, de que forma se pode conseguir” atingir o objetivo definido. E, para tal, nada como ter um plano A, B e/ou C e “analisar de forma o mais realista possível as vantagens e os inconvenientes de cada um deles, as suas consequências a curto, médio e longo prazo”.
E no que toca ao planeamento, a psicóloga Mila Cahue defende que “é muito mais inteligente optar pelos benefícios a longo prazo do que a curto prazo”.
Na prática, como resume a especialista ao El Mundo, são quatro os passos a seguir na hora de tomar uma decisão: 1) refletir; 2) reunir toda a informação possível; 3) pensar nas consequências a curto e a longo prazo para nós e para em cada uma das opções; 4) identificar as vantagens e as desvantagens que a pessoa pode e está disposta a assumir com a decisão.
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