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Pornografia está a prejudicar a saúde sexual dos jovens
Estudo britânico alerta para o impacto negativo que os conteúdos pornográficos têm na vida sexual dos adolescentes do sexo masculino.
© iStock
Lifestyle Reino Unido
O alerta foca-se na população jovem britânica, mas pode ser uma chamada de atenção para todos os países. A pornografia está a prejudicar a saúde sexual dos rapazes e pode levar a casos precoces de disfunção erétil.
Segundo a terapeuta sexual Angela Gregory, são cada vez mais os casos de rapazes que procuram ajuda médica por problemas de disfunção erétil, um problema até agora associado a homens mais velhos com outros problemas de saúde como a diabetes ou doenças cardiovasculares.
Num documentário realizado pela BBC sobre o impacto do fácil acesso à pornografia, a especialista diz que os conteúdos ‘para adultos’ facilmente encontrados online são a causa para este problema precoce, uma vez que o hábito de masturbar e de assistir a conteúdos eróticos tem um impacto muito direto na incapacidade do homem manter a ereção na presença de um parceiro real. A ansiedade em trazer para a realidade aquilo que se vê online é também um dos fatores que mais contribui para a impotência dos jovens.
Esta não é, porém, a primeira vez que a vida sexual dos jovens britânicos é analisada. Um estudo publicado este ano indica que 9,1% dos rapazes e 13,4% das raparigas com idades compreendidas entre os 16 e os 21 anos tiveram um problema angustiante a nível sexual. Esses problemas aconteceram nos três meses que antecederam o preenchimento de inquéritos e incluíam a ejaculação precoce e a dificuldade em atingir o clímax.
Em 2014, também a vida sexual dos jovens espanhóis foi analisada e um estudo concluiu que mais de metade dos jovens espanhóis (53,5%), entre os 14 e os 17 anos, já teria assistido a pornografia através da internet, estando estes conteúdos a assumirem-se como a nova educação sexual do país.
Já este ano, um estudo publicado na revista científica Archives of Sexual Behavior vem revelar que os 'Millennials' são a geração que menos sexo faz. O estudo revelou que dos americanos entre os 20 e os 24 anos eram significativamente mais propensos a não terem tido parceiros sexuais após os 18 anos do que os membros da ‘Geração X’, nascidos no final da década de 1960.
A pornografia tem sido amplamente analisada pela ciência, que conseguiu mostrar que este tipo de conteúdos tem um efeito semelhante à droga. E sim, a pornografia tem um impacto muito próprio no corpo, como pode ver aqui.
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