Ciência diz que é cada vez mais fácil viver bem depois dos 90
Envelhecer com vitalidade é possível, especialmente se tiver uma boa genética.
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Lifestyle Estudo
O aumento do número de anos de vida que se tem verificado nas últimas décadas já não está associado a uma maior incapacidade. Pelo contrário: são cada vez mais as pessoas que vivem para lá dos 90 com uma genica de fazer inveja a muitos jovens.
Mas uma recente revisão científica feita pelo Albert Einstein College of Medicine e pela Universidade de Boston vem agora provar que é possível viver mais e melhor e que os últimos anos de vida podem mesmo ser os mais positivos a nível de saúde.
Como se lê aqui, os investigadores analisaram os dados de saúde de um estudo e de um banco de dados, no total de quase três mil pessoas de idade avançada, algumas acima dos 95 anos.
Na análise das informações recolhidas, os investigadores tiveram em conta a idade que os participantes tinham quando apareceram pela primeira vez alguns problemas de saúde, como o cancro, as doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, osteoporose e acidente vascular cerebral (AVC). A doença de Alzheimer não foi incluída no estudo porque os dados do Programa dos Genes da Longevidade (dos Estados Unidos) não tinham dados acerca da doença.
De acordo com o estudo, publicado no Journal do The American Society, no grupo dos participantes com uma vida mais longa o cancro não tinha entrado na vida de 20% dos homens até aos 97 anos e das mulheres com 99 anos.
Em causa, dizem os investigadores, estão os fatores genéticos, sociais e culturais. Mas o que deve mesmo ser retido daqui é que as pessoas vivem mais anos e tendem a ter doenças mais tarde são as que sofrem durante menos tempo com o problema de saúde, acabando por ter uma batalha de semanas ou escassos meses, ao contrário do que acontece com as pessoas que são diagnosticadas com cancro na meia-idade, por exemplo.
O estudo sugere que as descobertas feitas num grupo de judeus centenários podem ser generalizados para populações diversas e contradizem a ideia de que as pessoas mais velhas ficam mais doentes e os custos de cuidados de saúde mais caros.
Há dois anos, os investigadores do Albert Einstein College of Medicine tinham já conseguido retardar envelhecimento de ratos.
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