Falar de pelos púbicos faz muitas pessoas corar. Algumas preferem não falar de todo, enquanto outras dão continuidade a teorias e ideias que nem sempre são corretas… e assim nascem os mitos.
Mas é preciso falar abertamente sobre o assunto e acabar, de vez, com tudo o que está a ser dito erradamente. E segundo a revista Women’s Health existem seis mitos que teimam em permanecer. Ei-los:
1 – Os pelos púbicos protegem contra as doenças sexualmente transmissíveis.
Esta ideia está completamente errada, até porque a presença de pelo púbicos pode aumentar o risco de bactérias e infeções, como diz o médico Wendy Askew. Mas a verdade é que também não se devem depilar todos os pelos da zona genital, uma vez que as possíveis feridas causadas na pele podem fazer também aumentar o risco de infeções. A higiene e o sexo protegido são as soluções.
2 – Os pelos púbicos tornam o sexo menos agradável.
Esta teoria depende de casal para casal, mas a verdade é que não existem evidências que provem que o sexo é menos agradável quando a zona íntima não está depilada.
3 – A cor dos pelos púbicos é idêntica à cor do cabelo.
Não, as pessoas ruivas não têm sempre pelos púbicos ruivos, tal como nem as pessoas loiras. No máximo, “a cor dos pelos púbicos condiz com a cor das sobrancelhas”.
4 – Os homens não gostam de pelos púbicos.
É comum ver os filmes e as séries televisivas a comparar a zona íntima feminina com verdadeiros “arbustos”, como diz a publicação, mas a verdade é que a presença de pelos (muitos ou poucos) não interfere com o apetite sexual do homem, pelo contrário: a existência de pelos na parte íntima da mulher dá origem a um odor próprio que atrai os homens.
5 – Os pelos púbicos não param de crescer.
Os pelos púbicos crescem, como é lógico. Mas não crescem para sempre: atingem o tamanho máximo aos 127 milímetros.
6 – As pessoas com pele sensível não devem depilar a zona íntima.
Esta ideia é mentira e nada mais serve como desculpa para muitas pessoas que não querem fazer ou têm medo da depilação nas partes íntimas. Quem tem uma pele mais sensível pode fazê-lo, desde que opte pelos produtos e pelas técnicas mais adequadas e que preservem o bem-estar cutâneo.