Cronologia dos sentidos dos bebés

Desde os primeiros momentos na barriga da mãe até ao primeiro ano de vida. Veja como se desenvolvem os sentidos.

Cronologia dos sentidos dos bebés

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Daniela Costa Teixeira
25/05/2016 11:10 ‧ 25/05/2016 por Daniela Costa Teixeira

Lifestyle

Corpo

O desenvolvimento dos sentidos acontece de forma gradual nos bebés, começando nas primeiras três/quatro semanas de vida ainda na barriga da mãe.

Para tentar decifrar como tudo acontece, o site do jornal espanhol El Mundo criou uma cronologia que revela como a visão, a audição, o tato, o paladar e o olfato se desenvolvem.

Durante o período de gestação:

3-4 semanas: O ouvido começa a formar-se (audição).

7-8 semanas: O ouvido externo fica visível (audição), as pálpebras começam a formar-se (visão) e às oito semana a sensibilidade aparece na pele à volta da boca (tato).

12 semanas: Forma-se a cavidade nasal (olfato), as pálpebras estão completamente formadas mas mantêm-se unidas para proteger os olhos (visão) e surge a sensibilidade na face, na área genital, nas palmas das mãos, na sola dos pés e na região superior do tórax (tato).

16 semanas: O nariz está completamente formado, mas ainda obstruído não permitindo cheirar (olfato).

21 semanas: O bebé é capaz de detetar alguma luz, mesmo mantendo as pálpebras fechadas (visão). A sensibilidade estende-se até às nádegas e abdómen (tato).

25 semanas: Os ouvidos começam a dar ‘sinais de vida’, reagindo a sons baixos (audição), as pálpebras abrem e são desenvolvidas (visão) as papilas gustativas na língua (paladar).

29 semanas: O bebé é capaz de ouvir alguns sons (audição), o nariz é capaz de cheirar (olfato) e surge a sensibilidade à dor (tato).

32-35 semanas: Os olhos são capazes de reagir à luz (visão) e a sensibilidade é comum em todo o corpo, à exceção da coroa (tato).

37 semanas: O bebés responde à luz com todo o corpo.

Recém-nascido:

Assim que nasce, o bebé sofre de surdez momentânea (audição) e o cheiro do líquido amniótico permite que o bebé seja capaz de cheirar o leite materno (olfato).

O bebé é capaz de apreciar mudanças de temperatura (tato) e usa a boca para explorar tudo (daí o hábito de colocarem tudo na boca nos primeiros meses de vida).

Ainda recém-nascido, o bebé é já capaz de distinguir o doce, o azedo e o amargo (paladar).

A visão apenas é possível em distâncias curtas (entre 20 a 30 centímetros) e apenas permite perceber contrastes de luz.

Um mês de vida:

O bebé tem um limiar de audição de 13,5 dB, uma frequência ligeiramente superior à de um adulto, diz a publicação.

Dois meses de vida:

Começa a ser capaz de reagir aos objetos colocados nas mãos, segurando-os (tato). A concentração começa a desenvolver-se, mesmo que não esteja a olhar fixamente para um objeto (visão).

Três meses de vida:

O limiar de audição passa a ser 5dB maior do que o de um adulto e o bebé começa a ser capaz de apreciar as diferenças de rostos e gestos, acompanhando os movimentos (visão).

Com este tempo de vida, o bebé passa também a ser capaz de distinguir odores e de perceber a intensidade dos mesmos (olfato).

Quatro meses de vida:

O bebé começa a apreciar o salgado (paladar) e a visão passa a ser binocular, o que faz com que seja capaz de imitar o que vê (visão).

Cinco meses de vida:

O sentido do paladar começa a desenvolver-se mais intensamente, à boleia da introdução de alguns alimentos sólidos e o bebé adquire a visão tridimensional, conseguindo antecipar ameaças.

Seis meses de vida:

Sente prazer aos ouvir sons e tende a imitá-los (audição) e passa a conseguir ver com precisão a uma maior distância, reconhecendo formas e pessoas (visão).

Sete meses de vida:

Começa a explorar o próprio corpo, levando os pés e as mãos à boca (tato) e é capaz de diferenciar sombras (visão).

Oito meses de vida:

O gosto pela música desenvolve-se (audição) e o bebé é capaz de reproduzir algumas sílabas.

Dez meses de vida:

O bebé começa a reconhecer o próprio nome e é capaz de entender a palavra ‘não’.

Onze meses de vida:

O bebé já repete sons (audição) e é capaz de dizer ‘pai’ e ‘mãe’, podendo não o fazer.

Após o primeiro ano de vida:

O seu limiar de audição é apenas 2dB maior do que o de um adulto e a sua visão e quase comparável à de um adulto, embora a plenitude seja atingida apenas aos dois anos de idade.

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