Ser perfecionista não é um defeito, nem tao pouco um feitio. É uma forma de estar e de agir e que espelha a vontade de fazer sempre mais e melhor.
Mas o perfecionismo nem sempre é possível, especialmente quando não são reunidas as condições para tal. E quando uma pessoa perfecionista fica condicionada da sua própria tentativa de perfeição, o mal-estar pode instalar-se.
Segundo o Huffington Post, existem bons motivos para uma pessoa não querer ser sempre perfecionista, até porque ser perfeito nem sempre é ser melhor. Eis três:
1. Depressão. Segundo um estudo citado pela publicação, quando a expectativa está alta e os resultados desejados não são alcançados, é comum darem-se casos de depressão e ansiedade.
2. Incapacidade de lidar com o stress. Tal como diz o ditado, depressa e bem, há poucos quem e, por isso, querer ser o mais perfeito possível numa correria contra o tempo pode ser uma tarefa impossível e que causa frustração.
3. Agressividade. A linha que une o perfecionismo e a depressão é tão ténue que consegue estar ainda bastante próxima da agressividade, seja pessoal ou com terceiro. E a agressividade não tem que ser apenas física, pode ser emocional e verbal.