Na hora de determinar se uma pessoa vai ou não sofrer de depressão, não são os genes que têm a última palavra a dizer.
É o que sugere um estudo publicado na revista Translational Psychiatry que revela que apesar de haver uma redisposição no próprio ADN, a criança poderá anular a sua susceptibilidade genética para a depressão.
Até porque, como destaca o estudo realizado por uma equipa de investigadores do departamento de psiquiatria e ciências comportamentais da Faculdade de Medicina da Universidade de Northwestern, o ambiente também é um fator importante.
De acordo com a autora, Eva Redei, apesar de o estudo ter sido feito em ratos, é extrapolável para a nossa espécie. Destaca que apesar dos marcadores sanguíneos, há outros factores e comportamentos que influenciam a tendência para sofrer de depressão. Nomeadamente o ambiente que nos rodeio e a flutuação do nosso estado anímico.